Galerias do artifício (e-book)
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O mundo artístico pela lente literária
Nas galerias do artifício, cinco autores contam dez histórias baseadas em temas, imagens e processos próprios de dez artes diferentes. Uma autêntica jornada intermidiática para leitores curiosos com as potencialidades da escrita.
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Um prisioneiro que alega ser um assassino pode ser também um camponês, um marceneiro, um príncipe ou o próprio faraó. A simples compra de um saco de pipocas quebra uma rotina e desperta considerações importantes sobre a vida. Um desejo de vingança revela as tiranias de um regime ditatorial. Pessoas se reúnem em volta da mesa e desabafam verdades entre pratos e vinhos. Um cego apaixona-se por uma moça que não oferece mais do que a voz. Um pintor segue outro até se encontrar na própria obra. Um dia na vida de um trabalhador comum evidencia os sons da cidade e ensina a enfrentar os percalços do cotidiano. Uma nova maneira de se fazer cinema é a glória e a ruína de um diretor. Um capitão apaixonado esculpe as belezas e os horrores do universo. Uma torre que deveria trazer a Graça acaba despertando ódio. Galerias do Artifício reúne dez histórias que resgatam, explícita ou implicitamente, dez grandes artes do nosso tempo: literatura, música, dança, teatro, pintura, escultura, arquitetura, gastronomia, cinema e moda. Escrita por cinco autores, esta coletânea de contos é fruto de meses de reunião, discussão e revisão do coletivo de escrita criativa Poligrafia. Ao abrir este livro, convidamos você a amarrar as histórias a suas respectivas artes, a adentrar as galerias que as compõem e, por fim, a desvendar os artifícios nas entrelinhas.
Gabriel Sant’Ana é professor de língua portuguesa das redes municipal e estadual do Rio de Janeiro. Fez especialização em Latim e mestrado em Linguística pela UERJ. Atualmente cursa graduação em Filosofia na mesma universidade. Teve conto publicado na coletânea “Pátria armada: retratos de um Brasil distópico”, pela Acaso Cultural.
Jonatas Tosta é professor e escritor carioca, tendo contos publicados pelas editoras Avec (“A última luz”) e Jaguatirica (“Nascimento”), e editado o livro de comemoração dos 85 anos do Ibeu e “O desafio dos sonhos”, de Uili Bergammín Oz (Jaguatirica).
Luciano Cabral nasceu em 1980, em Magé, Rio de Janeiro. É professor de língua inglesa e doutor em literatura estadunidense pela UERJ. Publicou contos em revistas online e foi vencedor do prêmio de literatura de Barueri, 2017, e menção honrosa no concurso de literatura Lima Barreto-UERJ, 2011.
Lucas M. Carvalho é Policial Rodoviário Federal. Mestre em Teoria da Literatura/Literatura Comparada pela UERJ e pós-graduado em Latim e Filologia Românica. Publicou quatro romances e inúmeros contos em antologias. Vencedor do Prêmio Barco a Vapor, do Prêmio Internacional Pena de Ouro e finalista no prêmio da Feira Literária de Paraty – OFF FLIP.
Pedro Sasse (S.) é carioca, doutor em Literatura, escritor e editor. É vencedor do prêmio LeBlanc 2022 na categoria “Romance inédito de fantasia, ficção científica ou terror” com seu romance de estreia A nova América (Pará.grafo, 2021). É autor, ainda, de Sonhos de vidro em sombras de concreto (Acaso Cultural, 2022). Além disso, tem contos publicados na premiada coletânea Terror na Amazônia (Pará. grafo, 2019) e na antologia lovecraftiana Inominável (Pará.grafo, 2020). Atualmente pesquisa ficção distópica e pós-apocalíptica na literatura, cinema e TV, utilizando o trabalho acadêmico como combustível para a produção ficcional e vice-versa.
Poligrafia é um coletivo de escrita criativa fundado na Universidade do Estado do Rio de Janeiro em 2010 e, desde então, vem produzindo literatura tanto de forma coletiva quanto individual. Diante da situação difícil enfrentada pelos escritores independentes no nosso mercado literário, o coletivo assume o papel de dar suporte aos autores do grupo, seja nas leituras críticas, na divulgação das obras ou nos recursos necessários para produzi-las. Somando, nos mais de dez anos de trajetória, diversos prêmios, como o Barco a Vapor, o Barueri, o Le Blanc e o Pena de Ouro (cujo conto premiado está nesta coletânea), entre outros, o Poligrafia busca, agora, concentrar suas publicações em selo próprio, possibilitado pela editora Acaso Cultural, do qual Galerias do Artifício é a primeira publicação do grupo.
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