Hinos à noite

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Visionários, enigmáticos e influentes, os “Hinos à Noite” (1800) se destacaram na aurora do Romantismo alemão desafiando convenções estéticas e ampliando possibilidades formais nos estertores do século XVIII. Escritas em uma linguagem polissêmica que preconizava uma nova mitologia da subjetividade, suas seis partes foram recebidas como uma amostra do potencial transcendental do novo movimento que se consolidava e, tão logo passaram a circular, foram lidas como uma espécie de manifesto programático que revelou uma inovadora mescla de versos e prosa poética, revigorou e deu nova direção a importantes motivos poéticos (a Noite, a Melancolia, a Fé, a Morte…), e, por fim, corroeu as fronteiras entre autor e eu-lírico, fazendo de Novalis um protótipo do artista cuja biografia se sublima como expressão de sua obra, e vice-versa.

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Visionários, enigmáticos e influentes, os “Hinos à Noite” (1800) se destacaram na aurora do Romantismo alemão desafiando convenções estéticas e ampliando possibilidades formais nos estertores do século XVIII. Escritas em uma linguagem polissêmica que preconizava uma nova mitologia da subjetividade, suas seis partes foram recebidas como uma amostra do potencial transcendental do novo movimento que se consolidava e, tão logo passaram a circular, foram lidas como uma espécie de manifesto programático que revelou uma inovadora mescla de versos e prosa poética, revigorou e deu nova direção a importantes motivos poéticos (a Noite, a Melancolia, a Fé, a Morte…), e, por fim, corroeu as fronteiras entre autor e eu-lírico, fazendo de Novalis um protótipo do artista cuja biografia se sublima como expressão de sua obra, e vice-versa.

Aqui apresentada em uma edição de capa dura, ilustrada, com nova tradução e fartamente respaldada por textos de apoio, busca sanar uma lacuna em nosso mercado editorial. Este marco fundador do Romantismo alemão está há anos esgotado em nossas livrarias, embora trate-se de uma obra fundamental para o entendimento do Romantismo, do início da prosa poética, da estética transcendental do início século XIX e de toda a plêiade de poetas que incorporaram os novos afãs românticos da época.

A tradução ficou sob responsabilidade do premiado Felipe Vale da Silva (tradutor de Schiller, Goethe, Hebbel etc.), que também assina o posfácio e uma minibiografia do poeta. As colagens que ilustram a edição, a capa, o design e o projeto gráfico foram desenvolvidos por Filipe Florence Rios, que também assina um texto sobre sua “tradução pictórica” dessa obra tão simbólica. A apresentação não poderia ter ficado com outra pessoa a não ser com o poeta e ensaísta Claudio Willer, que já havia desenvolvido grandes reflexões e discussões sobre Novalis em seu doutorado e em muitas outras oportunidades.

Novalis foi o pseudônimo adotado por Georg Philipp Friedrich Freiherr von Hardenberg, um poeta, filósofo e autor alemão nascido em 1772 e falecido em 1801. Ele é conhecido por ser um dos principais expoentes do movimento romântico alemão e suas obras poéticas e filosóficas são influenciadas por temas místicos e espirituais. Sua obra mais conhecida é o romance poético Heinrich von Ofterdingen, que apresenta uma mistura de elementos da tradição medieval e do misticismo romântico. Novalis faleceu aos 28 anos de idade devido à tuberculose, deixando para trás um legado significativo na literatura alemã e europeia.

Informação adicional

Peso 275 g
Dimensões 21,5 × 13 × 1,5 cm
Gênero

poesia