O espelho e outras histórias grotescas
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Mesclando terror e drama, sem perder seus traços nacionais, Cruls conduz o leitor a um mundo em que o grotesco pode nos surpreender nos lugares e momentos mais inesperados: da intimidade do quarto aos ermos do sertão, com destaque para o horror corporal do inédito “O seio de Rosaura”, conto cedido com exclusividade pela família do autor à Acaso Cultural.
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O espelho e outras histórias grotescas reúne 20 contos em que Gastão Cruls nos brinda com figuras tradicionais do medo, como lobisomens e fantasmas, além de obsessões, loucuras e eventos insólitos, sempre de forma original, sem cair nos lugares-comuns do gênero. Mesclando terror e drama, sem perder seus traços nacionais, Cruls conduz o leitor a um mundo em que o grotesco pode nos surpreender nos lugares e momentos mais inesperados: da intimidade do quarto aos ermos do sertão, com destaque para o horror corporal do inédito “O seio de Rosaura”, conto cedido com exclusividade pela família do autor à Acaso Cultural.
Gastão Cruls nasceu em 4 de maio de 1888, no alto do morro do Castelo, no observatório astronômico construído ali, onde seu pai trabalhava e morava com a família. Em 1905, ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, mas, como costumava dizer, faltava-lhe vocação para o exercício da profissão. Seus primeiros contos foram publicados entre os anos de 1917 e 1919, à sombra da Grande Guerra, na Revista do Brasil, sob o pseudônimo de Sérgio Espínola. Entre as coletâneas de contos que publicou, estão Coivara (1920), Ao embalo da rede (1923) e História puxa história (1938). Gilberto Freyre o considerava um “mestre do conto psicológico”, e seu nome apareceu em todas as antologias de contos de autores brasileiros da primeira metade do século XX. Nos anos de 1930, Cruls uniu-se ao crítico literário Agripino Grieco na criação da Ariel Editora. Com o amigo e sócio, ele foi o responsável por lançar ou consolidar a carreira literária de autores importantes do chamado “romance de trinta”, como Jorge Amado, com Cacau (1933), Graciliano Ramos, que publicou S. Bernardo, em 1934, e Cornélio Penna, com seu livro de estreia, Fronteira (1935). Cruls também foi diretor da revista O Boletim de Ariel, que circulou entre os anos de 1931 e 1939. Além das obras publicadas pela própria editora, O Boletim de Ariel divulgava lançamentos no Brasil e no exterior e trazia novidades do “mundo das letras, das ciências e das artes”.
Informação adicional
Peso | 555 g |
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Dimensões | 14 × 21 × 2 cm |
Autoria | Gastão Cruls |
Formato | Brochura |
ISBN | 978-65-994968-4-4 |